Produzindo e Fotografando para a coluna de gastronomia de Rosângela Abreu "Praça de Alimentação" Jornal ES Hoje
Também são conhecidos por investir mais na própria educação e ter mais disponibilidade para se dedicar a carreira. Potencial que se explica principalmente pela diferença no estilo de vida - como a maior parte deles não tem filhos, sobra mais dinheiro para viagens, roupas, lazer e investimento no desenvolvimento pessoal.
As marcas já se conscientizaram da necessidade de criar ações focadas em LGBTs porque não querem perder a chance de vender para um contingente estimado em 20 milhões de pessoas. O desafio é justamente como estabelecer essa comunicação e agregar ao negócio valores que se identifiquem com os desse público.
A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, criou uma Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual no ano passado, que promove cursos de capacitação para empresários e funcionários de estabelecimentos comerciais. Um dos principais pontos abordados é a importância de tratar bem todo turista independentemente da sua orientação sexual, já que é nas sutilezas e no tratamento igualitário que uma empresa consegue encantar esse consumidor.
O resultado do evento no ano passado foi tão positivo que a segunda edição ganhou mais um dia - acontece entre os dias 10 e 11 de agosto - no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo. Segundo Redeschi, o público do evento se divide entre empresas que querem se mostrar abertas a esse público e não sabem como e outras que criam políticas para funcionários do mesmo sexo. "Existe uma falta de preparo geral. Para um casal homossexual é constrangedor chegar a um hotel e a atendente não oferecer a opção de uma cama de casal, por exemplo. São ações simples que fazem diferença, mas que algumas empresas não percebem", afirma.
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